
Bárbara Guimarães é cada vez mais uma sombra do que foi. Agrilhoada a um pesadelo que começou em outubro de 2013, a estrela de televisão é atualmente uma mulher sem brilho, isolada e amedrontada.
Depois de ter avançado com uma queixa de violência doméstica contra Manuel Maria Carrilho, Bárbara optou por um voto de silêncio, apenas quebrado a espaços, e que na minha opinião, tantas vezes exposta na CMTV, a conduziu a um beco sem saída.
O "ruído" de Manuel Maria Carrilho, sempre ativo e disposto a falar com a comunicação social, ao longo dos últimos quatro anos, nunca teve resposta. Não se trata de criticar o silêncio ou a indiferença de Bárbara Guimarães para com as declarações e revelações do ex-marido, quase todas elas polémicas, mas tão só constatar o que é irrefutável.
Os amigos mais próximos da apresentadora, nomeadamente Rute Galante da Silva, falam de alguém que "perdeu a alegria de viver"; de uma pessoa "que não dorme e está cada vez mais introvertida".
O estado de espírito de Bárbara Guimarães é preocupante, o labirinto cresce a cada dia, a cada audiência em tribunal, não se vislumbrando para já uma saída através da qual Bárbara possa sair incólume. A guerra, na qual se lançou, vai fazer-se, ao longo deste ano, de duras batalhas, talvez as mais difíceis da sua vida.
Nunca, em momento algum, poderia conjeturar tão triste fado para alguém que sempre admirei. Estou farto desta Bárbara Guimarães, de semblante soturno, e tenho saudades da mulher de sorriso rasgado que foi eleita a namoradinha de Portugal; estou saturado desta Bárbara Guimarães, amorfa, e tenho saudades da enorme profissional que me fez sonhar em tantas maratonas televisivas.