
A soma de títulos e conquistas indeléveis de Cristiano Ronaldo com a bola nos pés, já há muito que legitimaram a comenda de melhor jogador português de todos os tempos. Que me perdoem Eusébio, Mário Coluna, Paulo Futre ou Fernando Peyroteo, cujos feitos tanto contribuíram para me ligar umbilicalmente ao desporto rei, mas, Cristiano Ronaldo é estratosférico.
O acontecimento que esta quarta-feira, dia 29 de março, fez parar o Arquipélago da Madeira, coloca Cristiano Ronaldo num patamar apenas alcançado por um grupo restrito de mortais.
A atribuição do nome do eterno menino de ouro ao aeroporto da Madeira, ainda era apenas uma ideia de Miguel Albuquerque, Presidente do Governo Regional da Madeira, e logo começaram a surgir rumores de que esse desejo só a custo se tornaria realidade.
Houve até, na imprensa cor-de-rosa, quem chamasse para artigo de capa o assunto, garantindo, através de fontes (pelos vistos pouco seguras) de que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, António Costa, iriam vetar essa intenção. Enganaram-se rotundamente.
Parabéns sinceros a Miguel Albuquerque pela originalidade, a coragem e acima de tudo a bonomia de homenagear de forma tão grandiosa um homem que tanto fez e continua a fazer pela terra onde nasceu.
Existem homens que se tornam lendas mesmo antes de fechar os olhos para sempre. Cristiano Ronaldo é um deles. Uma autêntica lenda viva.