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Doença de Ricardo Salgado agrava-se. Antigo 'dono disto tudo' já não sabe o nome, não reconhece o dinheiro e é incapaz das tarefas mais básicas

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Juiz decretou que Maria João Bastos Salgado passa a responder em nome do marido, face à sua condição de Alzheimer e demência. Agravamento ter-se-á registado desde 2023, altura em que o antigo banqueiro começou a não reconhecer familiares diretos ou a ser capaz de sequer expressar se tem frio ao calor. Documento diz que Ricardo Salgado não sabe o que tem, reconhecer uma nota ou dizer se tem fome. O antigo dono disto tudo já não é, sequer, dono de si próprio...
Ricardo Salgado, uma história de ascensão e queda. Padre do banqueiro alerta para abandono e solidão: "Chora a família que se desmoronou, caiu de um pedestal para o chão"

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Amigo de Ricardo Salgado há mais de 20 anos, o padre Avelino Alves conta, numa longa conversa com a The Mag by FLASH!, como uma das famílias mais poderosas de Portugal tinha tudo e ficou, de repente, sem nada. Visita de casa do antigo banqueiro, aponta ao dedo aos que antes partilhavam com ele viagens e flutes de champanhe e agora o deixam à sua sorte, recorda as traições que fizeram o clã partir-se em dois e a dor que Salgado e a mulher sentem por viverem afastados dos netos. No final, deixa uma palavra de apreço a Maria João Salgado, que assumiu os comandos da família e deu a cara pelos problemas. "Se não fosse a mulher, ele não teria aguentado". Uma reportagem exclusiva à qual também pode assistir em vídeo.
EXCLUSIVO. Traições, abandono e guerras na família: Padre de Ricardo Salgado revela os últimos anos da família Espírito Santo

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A nova 'dona disto tudo'. Mulher de Ricardo Salgado com o caso BES às costas: analisa, decide, reúne com advogados e torna-se a líder da família

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Aos 78 anos, Maria João Salgado tem em mãos um trabalho inesperado: tomou o lugar do marido, passou a estudar o código penal, dossiers e contas de que pouco sabia e toma decisões a pensar naquilo que Ricardo Salgado faria. "No fundo, agora é ela quem sofre e suporta os processos, o que é uma das grandes injustiças disto tudo", conta uma fonte próxima da família, acrescentando que nos últimos tempos muitos se aproximaram da companheira do ex-banqueiro para lhe dar a mão. Descrita como forte e resiliente, ela não verga e toma agora as dores de toda uma família. Saiba o que mudou na sua vida.
EXCLUSIVO: Afinal ainda moram na antiga casa. Ricardo Salgado e a mulher vivem inferno à porta, com as obras no Palácio que foi símbolo máximo de poder na família

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Ricardo Salgado e a mulher têm autorização para continuar a residir na moradia de Cascais, mas sempre que passam a porta de casa são confrontados com aquilo que lhes pertencia e perderam: o imponente Palácio Cor-de-Rosa, que estava nas mãos da família há gerações e foi vendido por 14 milhões. A mansão está agora em obras totais e já nada resta do que era a propriedade mais famosa dos Espírito Santo, que se encontra entre o abandono e a reabilitação, à espera dos novos proprietários, todos poderosos. A The Mag by FLASH! foi ver como decorrem as obras de recuperação.
A solidão de Ricardo Salgado. Dez anos depois, foram-se as mansões, as festas, os amigos poderosos e só ficou a mulher, Maria João

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Começa hoje a ser julgado o caso que levou ao colapso do BES. Ricardo Salgado, de 80 anos, hoje esquecido pelos amigos influentes, é o principal arguido do processo que mudaria para sempre a vida como a conhecia. Dos luxos, do telemóvel sempre a tocar, dos convites para tudo e mais alguma coisa, o banqueiro passou a ver aqueles que o bajulavam atravessarem a rua à sua passagem. Perdeu a mansão de Cascais, a de Comporta e a memória. De tudo o que se foi, a mulher foi a única que não vergou e, segundo o padre da família, é a única que mantém o antigo dono disto tudo à tona.
O inferno da mulher de Ricardo Salgado, a quem a memória não perdoa. Das viagens com Marcelo ao Brasil à casa de todas as festas que passou a ser "grande demais"

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Com o antigo dono do BES a viver num mundo embaciado pela doença de Alzheimer, é a mulher, Maria João, quem assiste ao desmoronar de tudo. Sem os filhos, cada um no seu país, longe dos netos, tornou-se enfermeira numa casa silenciosa e viu todos os ilustres que se diziam amigos virarem-lhe costas. Da vida entre Nova Iorque, Brasil e Comporta restam apenas as memórias, mas quem a conhece diz que Maria João é resiliente, um rochedo, que não quebra. "Ele é um homem com muita capacidade, muito inteligente, mas não resistia se não fosse a mulher", fez saber um padre, amigo da família há mais de 20 anos.

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