FLASH! surpreendeu Maria João Salgado na praia do Pego, que depois do colapso do BES mudou de mãos e tem agora a bandeira do JNcQUOI hasteada. Fora da área concessionada do bar de praia dos Amorim, a mulher de Salgado descontraiu na areia com uma amiga num agosto bem diferente daqueles que, nos tempos áureos, marcaram as férias dos Espírito Santo.
Juiz decretou que Maria João Bastos Salgado passa a responder em nome do marido, face à sua condição de Alzheimer e demência. Agravamento ter-se-á registado desde 2023, altura em que o antigo banqueiro começou a não reconhecer familiares diretos ou a ser capaz de sequer expressar se tem frio ao calor. Documento diz que Ricardo Salgado não sabe o que tem, reconhecer uma nota ou dizer se tem fome. O antigo dono disto tudo já não é, sequer, dono de si próprio...
Durante os próximos dias, ex-banqueiro e Maria João vivem dias de luxo e fausto na Suíça, patrocinados pelo genro multimilionário, que lhes dá uma mesada de 40 mil euros. Uma lufada de ar fresco para a companheira de Ricardo Salgado, que das festas elegantes se transformou em cuidadora do antigo 'dono disto tudo' a braços com a doença de Alzheimer.
Amigo de Ricardo Salgado há mais de 20 anos, o padre Avelino Alves conta, numa longa conversa com a The Mag by FLASH!, como uma das famílias mais poderosas de Portugal tinha tudo e ficou, de repente, sem nada. Visita de casa do antigo banqueiro, aponta ao dedo aos que antes partilhavam com ele viagens e flutes de champanhe e agora o deixam à sua sorte, recorda as traições que fizeram o clã partir-se em dois e a dor que Salgado e a mulher sentem por viverem afastados dos netos. No final, deixa uma palavra de apreço a Maria João Salgado, que assumiu os comandos da família e deu a cara pelos problemas. "Se não fosse a mulher, ele não teria aguentado". Uma reportagem exclusiva à qual também pode assistir em vídeo.
À FLASH!, o padre de Ricardo Salgado fala sobre a força da mulher de Ricardo Salgado, admitindo que ela é quem mais sofre no meio de toda a polémica. Longe dos filhos e dos netos, o casal leva uma vida solitária no meio de uma casa enorme, em Cascais.
Amigo de Ricardo Salgado há mais de 20 anos, o padre Avelino Alves conta, numa longa conversa com a The Mag by FLASH!, como uma das famílias mais poderosas de Portugal tinha tudo e ficou, de repente, sem nada. Visita de casa do antigo banqueiro, aponta ao dedo aos que antes partilhavam com ele viagens e flutes de champanhe e agora o deixam à sua sorte, recorda as traições que fizeram o clã partir-se em dois e a dor que Salgado e a mulher sentem por viverem afastados dos netos. No final, deixa uma palavra de apreço a Maria João Salgado, que assumiu os comandos da família e deu a cara pelos problemas. "Se não fosse a mulher, ele não teria aguentado". Uma reportagem exclusiva à qual também pode assistir em vídeo.
Aos 78 anos, Maria João Salgado tem em mãos um trabalho inesperado: tomou o lugar do marido, passou a estudar o código penal, dossiers e contas de que pouco sabia e toma decisões a pensar naquilo que Ricardo Salgado faria. "No fundo, agora é ela quem sofre e suporta os processos, o que é uma das grandes injustiças disto tudo", conta uma fonte próxima da família, acrescentando que nos últimos tempos muitos se aproximaram da companheira do ex-banqueiro para lhe dar a mão. Descrita como forte e resiliente, ela não verga e toma agora as dores de toda uma família. Saiba o que mudou na sua vida.
Ricardo Salgado e a mulher têm autorização para continuar a residir na moradia de Cascais, mas sempre que passam a porta de casa são confrontados com aquilo que lhes pertencia e perderam: o imponente Palácio Cor-de-Rosa, que estava nas mãos da família há gerações e foi vendido por 14 milhões. A mansão está agora em obras totais e já nada resta do que era a propriedade mais famosa dos Espírito Santo, que se encontra entre o abandono e a reabilitação, à espera dos novos proprietários, todos poderosos. A The Mag by FLASH! foi ver como decorrem as obras de recuperação.
Começa hoje a ser julgado o caso que levou ao colapso do BES. Ricardo Salgado, de 80 anos, hoje esquecido pelos amigos influentes, é o principal arguido do processo que mudaria para sempre a vida como a conhecia. Dos luxos, do telemóvel sempre a tocar, dos convites para tudo e mais alguma coisa, o banqueiro passou a ver aqueles que o bajulavam atravessarem a rua à sua passagem. Perdeu a mansão de Cascais, a de Comporta e a memória. De tudo o que se foi, a mulher foi a única que não vergou e, segundo o padre da família, é a única que mantém o antigo dono disto tudo à tona.
Com o marido doente, cabe a Maria João Salgado o peso de todas as decisões do clã. Sem os filhos e sozinha em Portugal, a única altura do ano em que se sente livre é quando viaja para a Suíça, protegida das polémicas no interior das muralhas do castelo onde a filha Catarina vive.
Com o antigo dono do BES a viver num mundo embaciado pela doença de Alzheimer, é a mulher, Maria João, quem assiste ao desmoronar de tudo. Sem os filhos, cada um no seu país, longe dos netos, tornou-se enfermeira numa casa silenciosa e viu todos os ilustres que se diziam amigos virarem-lhe costas. Da vida entre Nova Iorque, Brasil e Comporta restam apenas as memórias, mas quem a conhece diz que Maria João é resiliente, um rochedo, que não quebra. "Ele é um homem com muita capacidade, muito inteligente, mas não resistia se não fosse a mulher", fez saber um padre, amigo da família há mais de 20 anos.