Ponto de situação na investigação ao acidente fatal de Diogo Jota: as novidades vindas de Madrid e o que falta apurar

Três semanas depois do trágico acidente de viação que roubou a vida a Diogo Jota e ao irmão, André Silva, a investigação prossegue em Espanha para se perceber exatamente o que aconteceu. Já foi revelado que o carro se incendiou porque o tanque de combustível se partiu em dois com o brutal embate no rail. No entanto, o motivo que levou ao acidente em si ainda não é claro.

A velocidade excessiva é apontada como um dos motivos, no entanto, até este assunto levanta dúvidas, uma vez que a destruição completa do automóvel destruiu provas importantes, que foram consumidas pelas chamas. Acredita-se que tratando-se do um lamborghini  de alta cilindrada, o carro estaria equipado com aparelho GPS, cujos registos poderão ajudar a identificar a velocidade exata a que os irmãos seguiriam.

O fogo continua a ser o principal entrave à investigação, já que o Lamborghini de matrícula espanhola, alugado em Barcelona, ficou totalmente destruído e os corpos carbonizados.

Face ao exposto, teve de ser a família em primeira instância a identificar as vítimas, algo que conseguiram fazer graças a anéis e outros bens pessoais que resistiram às chamas e que ajudaram nessa identificação. No entanto, esta foi uma identificação primária e não oficial, com os restos mortais de Diogo Jota e do irmão a seguirem de Zamora para o Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses de Madrid.

Nos últimos dias, o subdelegado do Governo em Zamora, Ángel Blanco, confirmou que essa identificação tinha sido concluída oficialmente, tendo sido confirmado que os corpos pertenciam aos irmãos.

Há cerca de uma semana, o 'Correio da Manhã' revelou que, finalizada a perícia ao acidente, será o Tribunal de Primeira Instância e Instrução de Puebla de Sanabria, Zamora, que vai ficar encarregue do processo.