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Carlos Rodrigues
Carlos Rodrigues A Grelha da Semana

Notícia

Viagem ao Mundo da SIC

O aniversário redondo é pretexto para seis meses de iniciativas, que começaram com novo hino e com nova mascote do canal. É uma boa ocasião para analisar o passado e o futuro do projecto de Balsemão.
28 de abril de 2017 às 07:00

Um quarto de século é o tempo de uma geração. A SIC tem um lugar na História, e não só como pioneira da televisão privada. Chegou a estabelecer modas e tendências, com enorme predominância intelectual sobre parte da sociedade portuguesa. Liderou com mais de 50% de share, patamar jamais igualado.

Tal  hegemonia degradou a cadeia de comando. Se a táctica da contra-programação foi, desde o início, um ponto forte da empresa, a cegueira estratégica é a grande fraqueza. Teve a primeira manifestação ao atrasar a aposta na ficção nacional, e acentuou-se na trágica decisão do Big Brother, perdido para Paes do Amaral. Este foi, pela negativa, o segundo momento fundador.

Ainda hoje o canal sofre os efeitos desse choque, que lhe alterou o ADN e agravou a falta de dinheiro trazida pela crise e pelas decisões dos accionistas. Na última década, as forças do canal transformaram-se em fraquezas, e as poucas fraquezas que volveram forças não compensaram a queda: a informação sofreu uma enorme desvalorização simbólica.

Já não é o principal activo da estação, longe disso. Pelo contrário, a ficção nacional recuperou. É a área mais competitiva de Carnaxide. Este confronto entre passado e futuro está bem patente nos primeiros sinais da festa de aniversário: apesar de enclausurado em Lisboa, o novo hino usa linguagem moderna, e promete vida e emoção. Este tipo de dispositivo tem imensas virtualidades, como prova o antecedente mais próximo, de Boss AC para a CMTV. Ora, se de um lado há o hino, do outro há a mascote.

Alguém em Carnaxide já olhou bem para aquilo?          

Tal  hegemonia degradou a cadeia de comando. Se a táctica da contra-programação foi, desde o início, um ponto forte da empresa, a cegueira estratégica é a grande fraqueza. Teve a primeira manifestação ao atrasar a aposta na ficção nacional, e acentuou-se na trágica decisão do Big Brother, perdido para Paes do Amaral. Este foi, pela negativa, o segundo momento fundador.

Ainda hoje o canal sofre os efeitos desse choque, que lhe alterou o ADN e agravou a falta de dinheiro trazida pela crise e pelas decisões dos accionistas. Na última década, as forças do canal transformaram-se em fraquezas, e as poucas fraquezas que volveram forças não compensaram a queda: a informação sofreu uma enorme desvalorização simbólica.

Já não é o principal activo da estação, longe disso. Pelo contrário, a ficção nacional recuperou. É a área mais competitiva de Carnaxide. Este confronto entre passado e futuro está bem patente nos primeiros sinais da festa de aniversário: apesar de enclausurado em Lisboa, o novo hino usa linguagem moderna, e promete vida e emoção. Este tipo de dispositivo tem imensas virtualidades, como prova o antecedente mais próximo, de Boss AC para a CMTV. Ora, se de um lado há o hino, do outro há a mascote.

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