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Não deixa por isso de ser injusta a critica que recentemente tem vindo a surgir que Portugal está excessivamente dependente do Turismo, como se agora devêssemos desistir de todo o trabalho realizado.
15 de junho de 2021 às 02:44
Gonçalo Rebelo de Almeida
Gonçalo Rebelo de Almeida Foto: dr

Em 2019, Portugal registou 27,1 milhões de hóspedes, dos quais 16,4 milhões provenientes de mercados internacionais (60%) e vinha numa trajetória de crescimento consolidado e sustentável desde 2014, após a forte crise financeira de 2008-2013.

Estes números foram o resultado de um trabalho conjunto da iniciativa privada e de entidades públicas que melhoraram o produto existente, criaram e inovaram novos produtos e serviços e promoveram de forma consistente os atributos do nosso país junto de diferentes mercados emissores. O sucesso não surgiu por moda ou situação fortuita, mas foi o resultado de um esforço sério e profissional de muitos agentes económicos.

Esta situação permitiu ajudar Portugal a recuperar da crise, criando postos de trabalho e gerando riqueza em várias regiões do país, contribuindo para uma maior coesão social e territorial.

Este crescimento e o facto de trazer para a nossa economia mais de 16 milhões de consumidores adicionais teve um forte impacto, não só nas empresas diretamente ligadas ao turismo, mas em todo o sector agro-alimentar, comércio, automóvel, entre outros e gerou um aumento significativo de receita fiscal, pois todos os impostos são pagos localmente.

Não deixa por isso de ser injusta a critica que recentemente tem vindo a surgir que Portugal está excessivamente dependente do Turismo, como se agora devêssemos desistir de todo o trabalho realizado. Portugal tem excelentes condições para se manter como uma referência mundial enquanto destino turístico e deve claramente aproveitar essas competências e todo o trabalho desenvolvido para continuar a dinamizar o setor, sem que isso tenha qualquer implicação na necessidade de desenvolver outras atividades económicas. Podemos e devemos apostar no crescimento de outros setores, mas mantendo o dinamismo que o setor do turismo vinha registando.

A propósito do retrocesso anunciado nas últimas semanas nas viagens dos turistas britânicos para Portugal, também rapidamente se levantaram vozes criticas da excessiva dependência deste mercado, mas convém também clarificar que Portugal tem vindo a desenvolver uma estratégia de diversificação de mercados emissores, recebendo hoje turistas dos 5 continentes e que, continuando a ser um mercado estratégico e importante, o reino unido representou, em 2019, 2,1 milhões de hospedes para um total de 27,1 milhões, ou seja, menos de 10%.

O setor do Turismo está parado desde Março de 2020, tendo registado prejuízos incalculáveis e os piores resultados de que há memória, mas está totalmente preparado para iniciar a retoma, que acreditamos que se venha a iniciar este verão. Ainda teremos um caminho difícil nestes meses iniciais com a procura a ficar muito aquém do seu potencial, mas as infra-estruturas, as paisagens, os profissionais, as empresas, a gastronomia e a nossa hospitalidade e simpatia estão prontas para o regresso.

A tradição do setor no cumprimento de rigorosos padrões de qualidade e normas de higiene, garante que este regresso pode ser feito com toda a segurança e os hotéis, agências de viagens, alugueres de automóveis, atividades de animação, bares e restaurantes, estarão de portas abertas para acolher da melhor forma todos os que continuam a considerar Portugal como um dos melhores destinos turísticos do mundo.

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