Pânico a bordo. Atores vivem momentos dramáticos a aterrar na Madeira
Foram necessárias 5 abordagens à pista do aeroporto Cristiano Ronaldo, no Funchal, para que o avião que levava a bordo um grupo de atores conseguisse aterrar, 15 horas após o primeiro de 2 embarques. São José Correia e Ana Catarina entraram em pânico e quiseram desistir da viagem.
Um grupo de atores viajou para a Madeira com o propósito de participar nas vindimas. Só que a viagem foi bastante atribulada.
O grupo, que incluía, entre outros, as atrizes São José Correia e Ana Catarina, embarcou na sexta-feira, 8, pelas 18.50, num voo que ligaria Lisboa ao aeroporto Cristiano Ronaldo, no Funchal.
Após sensivelmente hora e meia de voo, o avião, de uma companhia 'low cost', não conseguiu aterrar. "Tentou uma vez, ainda pisou a pista, mas levantou logo voo de novo", conta uma passageira, que seguia no mesmo voo, ao site FLASH!.
O medo instalou-se a bordo.
"Estava mau tempo e muito vento". Dali, o avião seguiu para Porto Santo. A abordagem à pista foi ainda mais atribulada. "Em Porto Santo, o piloto fez 3 tentativas e só à terceira é que conseguiu aterrar. Ficámos retidos cerca de uma hora, para o avião abastecer e voltar ao Funchal", acrescenta um dos passegeiros deste avião.
ATRIZES SENTIRAM-SE MAL
São José Correia começou a dar sinais visíveis de desconforto. "Ela dizia que nunca mais viajava numa companhia destas, porque nunca lhe tinha acontecido nada assim. Queixava-se de pressão nos ouvidos e que estava a ficar mal disposta", revela a mesma fonte.
Havia silêncio a bordo. "Estava toda a gente com medo e a querer desistir da viagem". A atriz Ana Catarina estava bastante nervosa. "Só dizia que se já se tinha tentado tantas vezes, o melhor era não voltar a tentar aterrar e voltar para Lisboa".
De volta ao Funchal, pela 01.00 da madrugada de sábado, 9, e "devido aos ventos fortes e cruzados", o avião não conseguiu aterrar e regressou a Lisboa. "Foi nessa altura que o comandante disse que estava a zelar pela nossa segurança e que era melhor assim, porque o mais importante era estarmos vivos".
15 HORAS E 2 VOOS PARA CONSEGUIREM ATERRAR
O grupo ficou algumas horas na capital, até embarcar, já na manhã de sábado, pelas 07.45. Só que o terror voltou a instalar-se a bordo, na aproximação à pista do aeroporto Cristiano Ronaldo, no Funchal. "O avião deu 5 voltas e só à quinta é que conseguiu aterrar. Estava toda a gente calada. Quando finalmente pisou o chão, as pessoas ficaram aliviadas e só diziam: 'Finalmente!'".
Foram necessárias 15 horas e 2 voos para que o grupo conseguisse, finalmente, chegar em segurança ao Funchal.