Sem poder sair à rua em Braga, bombeiro Dudu receia pela sua saúde mental e volta a 'esconder-se' em casa

Eduardo Ferreira, mais conhecido por Dudu, está novamente de baixa da Corporação de Bombeiros de Braga. Em entrevista à TV Guia, o herdeiro de Marco Paulo explica agora o motivo que o levou novamente a ausentar-se do trabalho.

"Meti baixa por uma simples razão: não ando com a cabeça completamente concentrada", começou por dizer.

"Não estamos a lidar com uma coisa banal, trata-se da vida das pessoas. Se até os animais merecem respeito, nós estamos a lidar com vidas humanas. E se me calha cometer um erro fatal... posso colocar alguém numa cadeira de rodas, ou numa cama ou até matar uma pessoa. E isso são coisas irreversíveis", acrescentou, mostrando-se preocupado com as suas funções nos Bombeiros.

Dudu já tinha ameaçado que voltaria a colocar baixa psicológica caso as pessoas continuassem a abordá-lo na rua para tirarem fotografias com ele... apesar de não ser esse o propósito deste tipo de certificado de incapacidade temporária. E, segundo conta, a fama continua a incomodá-lo.

"Isto aqui em Braga está uma loucura. O pessoal sai à rua e toda a gente diz: 'Olha o herdeiro, olha o herdeiro'", lamentou.

Joana Latino já tinha comentado estas constantes ausências do trabalho de Eduardo Ferreira, durante o 'Passadeira Vermelha', da SIC.

A jornalista e comentadora mostrou-se indignada e surpreendida com a facilidade com que lhe têm sido concedidas baixas médicas.

Dudu, porque está aqui com um stress, que foi ele que procurou, que foi ele que desenterrou, que é ele que alimenta todos os dias, dá-se ao luxo de dizer 'vou pôr uma baixa' (...) isto é gozar com quem trabalha, eu tenho vergonha às vezes, tenho vergonha de coisas que se passam no nosso país", atirou.

"Quem são os elementos desta junta médica que se calhar deveriam ser investigados, porque como é que esta junta médica, se isto é verdade, [...] como é que se dá baixa a uma pessoa que já vai à partida com a decisão tomada, 'eu diagnostiquei-me, sou médico, sou psicólogo, sou psiquiatra'. Já não é a primeira vez", acrescenta Joana, levantando a hipótese de se estar diante uma processo fraudulento.

E terminou: "Isto também cheira a um tráfico de influências entre bombeiros e juntas médicas... cheira-me. Não sei se é verdade ou se não, mas faz muita confusão que assim seja. Não, ninguém me vai processar por isto porque - peço imensa desculpa - acho mesmo muito estranho e é por isso que digo, cheira-me".

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