'Casos' e 'casinhos': depois da Spinumviva e dos apartamentos na Lapa, Luís Montenegro acusado de 'esconder' contas bancárias

Luís Montenegro tem estado sob escrutínio público. As polémicas começaram com a empresa familiar Spinumviva. Depois de ter doado a quota da empresa à mulher, o primeiro-ministro agora em gestão continuou sob ataque cerrado da oposição, acusado de ser chefe do governo e dono da empresa ao mesmo tempo, criando alegados conflitos de interesses.

A empresa acabou por ser entregue aos filhos, mas os esclarecimentos do chefe de governo continuaram a não satisfazer. Entretanto, surgiu uma outra polémica a envolver dois apartamentos que Luís Montenegro comprou numa das zonas mais nobres da cidade de Lisboa, a Lapa, que foram para obras totais e acabaram alvo de uma vistoria da Câmara Municipal de Lisboa, a quem só foram comunicadas as alterações que a família pretendia fazer nas casas (unir dois apartamentos T1 com vista à criação de um duplex), após o 'Correio da Manhã' ter denunciado que tudo já estava em andamento.

O Governo acabou por cair, depois de uma Moção de Confiança avançada por Luís Montenegro que acabou chumbada no Parlamento e levou o País para novas eleições legislativas. O ainda primeiro-ministro não consegue afastar o escrutínio por parte da comunicação social, com o surgimento de novos casos.

Agora, e também de acordo com o 'Correio da Manhã', Luís Montenegro terá escondido várias contas bancárias ao Tribunal Constitucional (TC). Questionados, o TC e a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmaram que o Ministério Público (MP) junto do TC pediu ao primeiro-ministro esclarecimentos adicionais sobre a declaração de rendimentos entregue no TC. E a PGR disse que “o processo se encontra em apreciação”.